O Brasil tem pena de morte. E você pode ser o próximo!
Leia os jornais de BH de ontem e hoje. Pasme. Estarreça. Indigne-se.
Quem conhece a avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte, especificamente o trecho final, sabe o quão propício é desenvolver altas velocidades no local, tanto na subida quanto na descida. Quem não conhece ou mora fora de BH, dê uma olhada no Google Maps e veja o trecho, que vai da avenida Barão Homem de Melo até o trevo com a BR 356 e a MG030, próximo ao BH Shopping.
Pois bem, abra a imagem no Google Maps e imagine um cidadão dirigindo desde o entroncamente da Barão até o trevo do BH Shopping, ou seja, subindo a avenida, NA CONTRAMÃO!!!! O boçal simplesmente subiu quase um quilômetro da avenida na pista contrária. Então temos três elementos:
- contramão;
- alta velocidade;
- motorista comprovadamente embriagado.
Aí vai ver a idade do cara: 22 anos na época, fevereiro de 2008. Aí vai ver o carro do cara: Honda CR-V (zero km custa R$ 88.000 pela tabela Fipe de hoje). Pois o dito cujo atingiu de frente o carro de um empresário de 44 anos que ia cedinho pra Ceasa trabalhar. Adivinha? O inocente morreu e o culpado está soltinho por aí — o carrão dele tinha airbag, pré-tensionador de cinto e outros penduricalhos. Pior: a Justiça (?) decidiu que ele responderá por homicídio culposo, ao invés de doloso ou pelo menos dolo eventual. Sabe o que vai acontecer?
Adivinha!
Isso mesmo. NADA!
No máximo quatro anos de prisão, que, claro, serão convertidos em cesta básica, coisas do tipo. É o que valeu a vida do empresário, cuja esposa tem hoje sequelas de AVC e a vida destruída por um cidadão impossível de qualificar, seja qual for o adjetivo que usemos.
O causador do acidente foi premiado. O empresário e sua família foram condenados à morte.
Casos assim pipocam aos borbotões neste país. E todos estamos sujeitos a isso. A ter nossas vidas dilaceradas a preço de banana podre.
Da minha parte, educo meus filhos para que tenham responsabilidade no trânsito — cada um tem sua cadeirinha no carro. colocam sozinhos os cintos e me chamam a atenção se eu passar no sinal amarelo. Preparados para ser respeitosos cidadãos (assim espero). E rezo todos os dias para que nunca encontrem um %@#&* desses pela frente.
Chorei ao ver a foto de Ana Paganelli aos prantos pela memória de seu marido e pela impunidade que, mais uma vez, reina absoluta.
Por que a Justiça brasileira é tão condescendente com os assassinos do trânsito?
Por quê?
Por quê?
Até quando, meu Deus?
Quem conhece a avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte, especificamente o trecho final, sabe o quão propício é desenvolver altas velocidades no local, tanto na subida quanto na descida. Quem não conhece ou mora fora de BH, dê uma olhada no Google Maps e veja o trecho, que vai da avenida Barão Homem de Melo até o trevo com a BR 356 e a MG030, próximo ao BH Shopping.
Pois bem, abra a imagem no Google Maps e imagine um cidadão dirigindo desde o entroncamente da Barão até o trevo do BH Shopping, ou seja, subindo a avenida, NA CONTRAMÃO!!!! O boçal simplesmente subiu quase um quilômetro da avenida na pista contrária. Então temos três elementos:
- contramão;
- alta velocidade;
- motorista comprovadamente embriagado.
Aí vai ver a idade do cara: 22 anos na época, fevereiro de 2008. Aí vai ver o carro do cara: Honda CR-V (zero km custa R$ 88.000 pela tabela Fipe de hoje). Pois o dito cujo atingiu de frente o carro de um empresário de 44 anos que ia cedinho pra Ceasa trabalhar. Adivinha? O inocente morreu e o culpado está soltinho por aí — o carrão dele tinha airbag, pré-tensionador de cinto e outros penduricalhos. Pior: a Justiça (?) decidiu que ele responderá por homicídio culposo, ao invés de doloso ou pelo menos dolo eventual. Sabe o que vai acontecer?
Adivinha!
Isso mesmo. NADA!
No máximo quatro anos de prisão, que, claro, serão convertidos em cesta básica, coisas do tipo. É o que valeu a vida do empresário, cuja esposa tem hoje sequelas de AVC e a vida destruída por um cidadão impossível de qualificar, seja qual for o adjetivo que usemos.
O causador do acidente foi premiado. O empresário e sua família foram condenados à morte.
Casos assim pipocam aos borbotões neste país. E todos estamos sujeitos a isso. A ter nossas vidas dilaceradas a preço de banana podre.
Da minha parte, educo meus filhos para que tenham responsabilidade no trânsito — cada um tem sua cadeirinha no carro. colocam sozinhos os cintos e me chamam a atenção se eu passar no sinal amarelo. Preparados para ser respeitosos cidadãos (assim espero). E rezo todos os dias para que nunca encontrem um %@#&* desses pela frente.
Chorei ao ver a foto de Ana Paganelli aos prantos pela memória de seu marido e pela impunidade que, mais uma vez, reina absoluta.
Por que a Justiça brasileira é tão condescendente com os assassinos do trânsito?
Por quê?
Por quê?
Até quando, meu Deus?
2 Comments:
At 17:52, Anônimo said…
É acultural. Acidente de transito é visto de duas madeira: 1) a culpa é discutivel e nunca é determinada. 2)A vítima está dos dois lados. Não importa a razão, o dano e nem a Lei.
At 10:24, João Flávio Resende said…
Caro Anônimo,
Concordo. Pra evitar isso é que existe a Lei e o conceito de Direção Defensiva.
Abraços.
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