Ainda o carnaval
Já virou lugar-comum dizer que o ano só começa de verdade depois do Carnaval. Contrariando o dito popular, penso que muita coisa acontece no país antes da festa de Momo, mesmo que andemos pisando no freio antes da próxima segunda-feira.
O que mais gosto no Carnaval é a oportunidade de ficar de pernas pro ar por quatro dias e meio, sem pensar em trabalho. Não gosto de viajar nesta época, pelo risco maior de desastres de trânsito e rodovias congestionadas; só vou mesmo pra perto, um raio de 70 km, por exemplo. Carnaval de rua, prefiro durante o dia. A festa à noite perdeu muito do sentido original e virou zona (literalmente, em alguns casos). Também é bom ver as escolas de samba na tv, com suas histórias contadas em prosa, verso, fantasias, carros e adereços, embora os desfiles tenham se transformado em passarelas da propaganda, com as cervejarias em destaque, e o empurra-amassa-pula dos trios elétricos seja hoje um espaço (?) de assédio e, por vezes, atentado ao pudor e à dignidade.
Entretanto, o que mais me chama a atenção é como um país do tamanho do Brasil se rende praticamente inteiro a uma festa da qual ninguém sabe direito o significado mas todo mundo aproveita. Imaginemos que, dos cerca de 5.500 municípios brasileiros, umas 2.000 cidades tenham organizado carnaval de rua... É muita coisa!!!
E o legal também é ver as fantasias, os adereços que as pessoas usam ao andar pelas ruas. Cada um coloca o que quer, usa o que quer, sem se preocupar com o que vão falar, pensar etc. Hora de soltar aquilo que passa o tempo inteiro reprimido...
De qualquer forma, segunda-feira é logo ali. E a vida volta ao normal, num ano atribulado — copa do mundo, eleições gerais. E deixa o bloco passar!
O que mais gosto no Carnaval é a oportunidade de ficar de pernas pro ar por quatro dias e meio, sem pensar em trabalho. Não gosto de viajar nesta época, pelo risco maior de desastres de trânsito e rodovias congestionadas; só vou mesmo pra perto, um raio de 70 km, por exemplo. Carnaval de rua, prefiro durante o dia. A festa à noite perdeu muito do sentido original e virou zona (literalmente, em alguns casos). Também é bom ver as escolas de samba na tv, com suas histórias contadas em prosa, verso, fantasias, carros e adereços, embora os desfiles tenham se transformado em passarelas da propaganda, com as cervejarias em destaque, e o empurra-amassa-pula dos trios elétricos seja hoje um espaço (?) de assédio e, por vezes, atentado ao pudor e à dignidade.
Entretanto, o que mais me chama a atenção é como um país do tamanho do Brasil se rende praticamente inteiro a uma festa da qual ninguém sabe direito o significado mas todo mundo aproveita. Imaginemos que, dos cerca de 5.500 municípios brasileiros, umas 2.000 cidades tenham organizado carnaval de rua... É muita coisa!!!
E o legal também é ver as fantasias, os adereços que as pessoas usam ao andar pelas ruas. Cada um coloca o que quer, usa o que quer, sem se preocupar com o que vão falar, pensar etc. Hora de soltar aquilo que passa o tempo inteiro reprimido...
De qualquer forma, segunda-feira é logo ali. E a vida volta ao normal, num ano atribulado — copa do mundo, eleições gerais. E deixa o bloco passar!